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 Olá, sou pedagoga. Daquelas que acreditam sim que a educação é possível em meio a tantas facilidades de corrupção das mentes de crianças.

Busco fazer meu trabalho de maneira que esteja de acordo com os meus valores, os valores que pretendo passar para as crianças das quais convivo. Não é uma tarefa fácil por que tudo o que é realmente bom é trabalhoso, mas ainda sim eu vou continuar tentando.

Este blog foi feito para contar minhas experiências e indagações frente aos novos paradgmas sociais dos quais a escola faz parte. Contudo, também gostaría de sua participação com sugestões que possam colaborar com nosso trabalho. Compartilhe conosco suas experiências também!



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Tia, ele me bateu, mas eu não fiz nada!



Trabalhar com o Ensino Fundamental normalmente é lidar todos os dias com conflitos entre os alunos, principalmente se o espaço da escola não fornecer um ambiente adequado para diversos tipos de atividades recreativas.

As "brincadeiras" mais recorrentes se baseam em "pega-pega", "polícia e ladrão", "esconde-esconde" e na maioria das vezes acabam em esbarrões que geram conflitos entre os alunos, ou seja, briga.

Seria incomum que alunos não fossem até a coordenadora pedagógica reclamar que o fulano bateu ou empurrou, e ao perguntar o motivo para tal ocorrência, eles dizem: "Não sei. Eu não fiz nada".

Enquanto adultos, sabemos que a briga só gera violência e que se persistente, pode gerar situações piores futuramente. Afinal, nos dias de hoje, a situação é tão alarmante que não podemos ficar alheios a qualquer acontecimento.

Contudo, essa preocupação só deve ser levada a sério se no andar dos acontecimentos a coisa se agravar.

Embora isso seja normal em uma escola, a atuação da coordenação pedagógica deve ser estratégica. Não basta apenas enviar advertências, solicitação de comparecimento, suspender, conversar, colocar a criança de castigo para pensar sobre o que aconteceu. Nosso papel enquanto coordenadores é lançar mão de projetos que visem atenuar essa rotina e proporcionar aos alunos um ambiente melhor, que trabalhe as relações interpessoais, através da cooperação, da ajuda, da ludicidade, entre outros valores e experiências que são bem mais significativos.

Uma boa opção é a seleção de alunos para serem monitores do recreio, encarregados de cuidar do material a ser utilizado, organizar as brincadeiras e informar a coordenação pedagógica caso haja alguma situação irregular.

Essa estratégia é bem interessante e motiva os alunos a serem responsáveis e se tornarem mais parceiros da escola.

Espero ter contribuído!

Você também pode colaborar com nosso blog expondo outras experiências. Estamos aguardando!