Trabalhar com o Ensino Fundamental normalmente é lidar todos os dias com conflitos entre os alunos, principalmente se o espaço da escola não fornecer um ambiente adequado para diversos tipos de atividades recreativas.
As "brincadeiras" mais recorrentes se baseam em "pega-pega", "polícia e ladrão", "esconde-esconde" e na maioria das vezes acabam em esbarrões que geram conflitos entre os alunos, ou seja, briga.
Seria incomum que alunos não fossem até a coordenadora pedagógica reclamar que o fulano bateu ou empurrou, e ao perguntar o motivo para tal ocorrência, eles dizem: "Não sei. Eu não fiz nada".
Enquanto adultos, sabemos que a briga só gera violência e que se persistente, pode gerar situações piores futuramente. Afinal, nos dias de hoje, a situação é tão alarmante que não podemos ficar alheios a qualquer acontecimento.
Contudo, essa preocupação só deve ser levada a sério se no andar dos acontecimentos a coisa se agravar.
Embora isso seja normal em uma escola, a atuação da coordenação pedagógica deve ser estratégica. Não basta apenas enviar advertências, solicitação de comparecimento, suspender, conversar, colocar a criança de castigo para pensar sobre o que aconteceu. Nosso papel enquanto coordenadores é lançar mão de projetos que visem atenuar essa rotina e proporcionar aos alunos um ambiente melhor, que trabalhe as relações interpessoais, através da cooperação, da ajuda, da ludicidade, entre outros valores e experiências que são bem mais significativos.
Uma boa opção é a seleção de alunos para serem monitores do recreio, encarregados de cuidar do material a ser utilizado, organizar as brincadeiras e informar a coordenação pedagógica caso haja alguma situação irregular.
Essa estratégia é bem interessante e motiva os alunos a serem responsáveis e se tornarem mais parceiros da escola.
Espero ter contribuído!
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